he rise of light and shadows
— já vai amanhã?
— Sim, amanhã pela parte da manhã já estarei indo.
— É uma pena, você passará dois dos seus três anos na academia Newgate. Se você passasse os seus três anos na academia Hellgate, tenho certeza que você seria um grande guerreiro Leo.
— Você diz isso, mas no seu último duelo contra a Nily, o resultado não foi muito como você esperava.
— Responde, enquanto expressava um sorriso sarcástico.
— Não me lembre disso por favor. — Fala, enquanto demonstrava um olhar deprimido
— Veja pelo lado bom, irmão! Passando dois anos aqui eu posso até não ganhar da Nily, entretanto contra você a história já é outra. — Retrucava, enquanto dava uma risada maldosa.
— É, pelo jeito acabou o respeito por mim nessa casa. — Responde, enquanto olhava para o teto de forma depressiva.
Todos então começam a rir...
— Ai ai meninos, vou ter saudades dessa nossas conversas.
— Todo ano você fala isso mãe!
— Mas é claro Leo, você acha que encher o saco só do Karxus um ano inteiro é divertido? Chega um momento que perde a graça. — Contestava, enquanto fazia um olhar de emburrada
— Bom, realmente acabou o respeito por mim aqui. — Novamente, responde enquanto olha para teto de forma depressiva.
Os três então terminam de comer, Leo como sempre, antes de dormir, vai para a sala de treino para aperfeiçoar suas habilidades.
Enquanto treinava, Leo mergulha em seus pensamentos e solta a seguinte frase
— Amanhã será um dia importante na minha vida. Como sou o primeiro híbrido entre as raças Humana e Demônio, os dois reinos fizeram um acordo que passasse um ano em cada reino para que não criasse grandes problemas em nenhum dos dois reinos.
Depois de um certo tempo ele percebe que já estava ficando tarde então ele guarda os seus equipamentos de treino e vai direto para a sua cama para dormir.
No dia seguinte...
— Já está se arrumando Leo? — Pergunta, com um olhar triste
— Sim, daqui a algum tempo o pessoal que me levará para a academia chegará.
— Não se esqueça de mandar um abraço por mim na Nily e no seu Pai. — Responde, com mantendo a expressão triste.
— Pode deixar mãe.
Então no meio da conversa os dois escutam o som dos cavalos.
— Creio que eles chegaram, vai lá meu filho.
— Tá bom mãe!
— Não se esqueça, tome cuidado e qualquer coisa avise a Nily. — Fala enquanto dá um meio sorriso.
Leo entra na carroça, e vai para o Reino Anesa. Normalmente a viagem do Reno Anesa para o Reino Ulard durava 1 dia inteiro e, por não ter nada para fazer, Leo dorme a viagem inteira, apenas acordando já perto do destino final. Chegando lá, Nily o estava esperando na porta de sua casa.
— Olha quem finalmente chegou! — Fala com uma expressão de animação em seu rosto.
— Tô aqui irmã, já faz um tempo que não nos vemos né. — Responde, com sorriso em seu rosto.
— Obrigado por levar meu irmão em segurança, podem voltar a seus postos — Agradece, com uma expressão serena.
— Sim senhora. — Respondem, de forma formal.
— Desculpa Leo, não prestei atenção, você falou alguma coisa? — Pergunta, demonstrando curiosidade.
— Você não muda em irmã, eu apenas falei que faz tempo que não nos vemos.
— Verdade né, mas vamos entrando Leo.
— Beleza, vou deixar as coisas no meu quarto.
— Tá bom, te encontro lá no pátio.
Leo e Nily tinham um costume de sempre que Leo ia para o Reino Anesa, eles deveriam fazer uma luta amigável para que Nily veja os resultados do treinamento do seu irmão.
Após colocar suas coisas no seu quarto, Leo saiu correndo em direção ao pátio, e lá sua irmã já estava te esperando.
— Está pronto irmãozinho? — Pergunta, com um olhar de superioridade
— Mais que pronto, pode vir. — Retruca, animado.
— Pegue uma espada de madeira então.
— Ahhhhh espada de madeira? — Pergunta de forma triste.
— Melhor para a sua segurança! Tenho medo de machucar meu tão amado irmãozinho. — Responde, de forma afetuosa
— Isso é melhor para você, por que seria você a sair machucada! — Retruca, com uma expressão de entusiasmo.
— Gostei da empolgação. — Completa, dando um sorriso.
Leo então pega a espada de madeira e inicia o combate, ele então com toda sua velocidade parte para cima de Nily e, ao chegar perto dela, tenta aplicar diversos golpes, entretanto Nily defende todos os golpes feitos por Leo com muita facilidade. Leo então ao perceber que continuar atacando era apenas desperdício de energia, ele recua para preparar um novo ataque.
— É só isso que você tem a me apresentar Leo? — Pergunta, com um olhar de deboche.
Ao ouvir as provocações de sua irmã, ele se enfurece e volta a atacar, usando toda sua velocidade para aplicar vários golpes. Nily com toda a sua experiência apenas se defende, Leo então para ganhar vantagem tenta aplicar uma rasteira em Nily, que dá um salto desviando do golpe de seu irmão. Entretanto o desvio fazia parte do plano de Leo, ele rapidamente se levanta e vai para cima de sua irmã.
— Bom plano! No ar eu não tenho muitas alternativas para eu me esquivar, mas para o seu azar eu não pulei tão alto só para desviar.
— Merda. — Responde já percebendo qual seria o resultado da batalha.
Nily então aplica um chute duplo em Leo, que é derrubado com tudo no chão. Ao abrir seus olhos lentamente percebe a espada de sua irmã próxima ao seu rosto.
— Eu venci. — Exclama com um grande sorriso no rosto.
Após declarar a vitória, Nily ajudou Leo a se levantar.
— Perdi novamente, merda! espero ser capaz de vencer algum dia. — Fala enquanto demonstrava uma expressão de tristeza.
— Você com certeza vai. Você foi muito bem Leo, mas você depende muito da sua habilidade com a espada, em uma luta real a habilidade conta bastante, entretanto apenas ela não resolve. — Contesta, com um sorriso brando.
— Ok irei treinar mais. — Exclama, de forma animada.
— Agora que você vai entrar para a academia você não terá tanto tempo para treinar sua habilidade com armas. Falando nisso você dominou mais alguma. — Pergunta, com uma expressão de dúvida.
— Sim, agora sei lutar usando lanças também. — Responde, orgulhoso de si mesmo.
— No quesito dominar armas ninguém ganha de você. — Completa, dando um sorriso.
Os dois então voltam para dentro de casa para se limparem, as aulas na academia Newgate começavam depois da seleção real. A seleção real era um evento onde todos os novos alunos da academia iam para a biblioteca real, lá algumas armas lendárias ficavam guardadas. Era durante a seleção que as armas escolhidas entre algum daqueles alunos eram dignos de empunhá-las.
Depois de se limparem e trocarem de roupa...
— Leo, você está animado para amanhã? A seleção real é algo muito importante, foi lá que ganhei a inquisidor, e também, foi lá que nosso pai ganhou a Godkiller. — Pergunta, com um olhar de animação.
— Estou muito animado, como não consegui usar magia até hoje, uma arma poderosa seria de grande ajuda. — Retruca, mostrando o dobro da animação.
— Todo mundo pode usar magia, alguma hora você vai aprender a usar. — Contesta, enquanto mantém seu olhar de animação.
— Vou ficar esperando para ver quais magias poderei usar! — Exclama, bastante confiante.
— Bom irmãozinho, vou indo; fiquei aqui até agora porque você tava aqui, mas o dever me chama. Mais tarde o pai pediu para você ir no quartel anti-demônio.
— Até hoje me pergunto por que existe esse quartel sendo que os demônios e os humanos estão em paz há dezoito anos. Mas fora isso tudo bem vou ir. — Respondeu, descontente.
— Você sabe que ainda existe muita desconfiança entre os dois, infelizmente você perceberá lá na academia, mas fique tranquilo a irmãzona aqui já pensou em uma solução. — Afirmava, enquanto fazia um olhar de confiança.
— Ah é? Qual é essa solução? — Pergunta, de forma presunçosa.
— Você acha que vou te contar? É segredo. — Responde, com um sorrisinho.
— Chata!
— Sou mesmo, vou indo Leo, se cuida. — Retruca, enquanto sai de casa.
— Até mais Nily.
Depois de algumas horas...
Dando o horário Leo foi ao local onde iria encontrar o seu pai e, depois de um tempo caminhando, ele percebeu que poucas pessoas estavam na rua, mas ele sabia a verdade, na realidade as pessoas se escondiam dele. Leo sabia que não era bem vindo naquele lugar, assim como não era em qualquer outro. No reino dos demónios os cidadãos não se aproximavam por nojo do lado humano dele, e no reino dos humanos os cidadãos se afastam por medo do lado. A sensação de estar sozinho era algo normal para ele.
Depois de um tempo caminhando Leo finalmente chega no quartel anti-demônio, foi nomeado assim pelo fato que todos os integrantes deles são os antigos heróis que derrotaram o antigo rei demônio, sendo o pai de Leo o líder desse esquadrão. Entrando lá, havia três pessoas, seu pai, a sacerdotisa Lucy, é uma garota que ele nunca tinha visto.
— Oh, esse é seu filho Rieron? — Pergunta, demonstrando várias dúvidas.
— Sim, esse é o meu filho.
— Mas cadê a parte dele demónio? Cadê as asas, e chifres, as presas? — Responde, com expressão de animação.
— Eu não tenho nada disso que você está falando. — Leo contesta, perdido com a situação
— Ahh você parece um humano comum, você é um falso demónio. — Exclama, com uma expressão desanimada.
— Filha? Fale direito com o filho do Herói. — Exclamou, furiosa.
— Calma Lucy, eu explico. Os Demônios de primeira vista são idênticos aos humanos, mas eles possuem uma outra forma, pelo o que eu sei é a forma de combate deles, e quando o Leo nasceu, ele estava com esse modo ativado. — Responde, com um olhar sereno.
— Vocês nunca pararam para pensar que na verdade ele é só um demônio normal? Por que se a única diferença entre as raças é essa transformação, o Leo é só um demónio normal! — Retruca, demonstrando dúvidas.
— Bom, até pensamos nisso, mas o modo demônio dele só ativa pela metade e minha magia purificação têm dois efeitos, causar dano aos demônios e curar os humanos. Por ser um mestiço, no Leo a magia pode causar os dois efeitos. — Completa, mantendo sua expressão serena.
— Incrível! Prazer Leo, meu nome é Anne. — Exclama, demonstrando animação.
— Não estou entendendo nada, mas prazer. Meu nome é Leoffled. — Responder, continuando perdido no assunto.
— Leo então é apelido, hum... gostei irei usar. — Afirma, com uma expressão de felicidade em seu rosto.
— Anne!! Me desculpe pela ousadia dela, estou tentando educá-la, mas com essa rebeldia está difícil! — Exclama, inconformada com as atitudes de sua filha.
— Pode ficar tranquila Lucy! Mas poderia repetir novamente, ela é sua filha? — Responde, tentando entender quem era aquela garota .
— Ué a Lucy é minha Mãe. — Responde, confusa pela razão que a pergunta foi feita.
— Leo, então assustado com a notícia, cai no chão e corre na direção de seu pai e fala.
— Oh Pai, a Lucy não era a santa? Até no reino dos demônios ela é conhecida pela sua castidade e integridade. — Pergunta, com medo da resposta.
— Ai que vergonha, a Anne não explica nada! Ela é minha filha adotiva, estamos juntas desde o ano passado. — Respondeu, enquanto tentava esconder seu rosto.
— Mas agora vamos deixar de papo furado, Leo e Anne, eu preciso de um favor de vocês. — Exclama, demonstrando um olhar sério.
— O grande Herói Rieron me pedindo uma favor? Pode falar que irei cumpri-la com maestria. — Afirma, parecendo confiante.
— O mesmo para mim, Pai pode pedir. — Afirma, animado.
— A igreja vem agindo de forma muito suspeita nos últimos tempos, sinto que ela está programando algo grande. Como vocês dois irão entrar na academia, preciso que fiquem de olhos nos filhos dos meus antigos companheiros. — Fala, enquanto mantém sua expressão séria.
— Tá bom Pai, mas por que exatamente neles e não na igreja em si? — Pergunta, com bastante dúvidas em sua mente
— Crianças são facilmente influenciáveis, se a igreja quiser tomar posse do reino, elas precisam ter controle dos mais poderosos da próxima geração. — Afirma, dando continuidade à explicação.
— Acho que entendi, mas você não tem medo de eles tentarem fazer o mesmo com a gente? — Retruca, demonstrando nervosismo.
— Felizmente a igreja não é muito fã de você de dois, o Leo é metade demónio, e você não tem sangue de nenhum dos heróis. — Afirma, com um olhar sereno.
— Ok senhor Rieron, deixa comigo e com o Leo! — Afirma, mostrando confiança.
— Vai ter uma pessoa infiltrada na academia ajudando vocês então fiquem tranquilos. — Fala, enquanto o olhar tornava-se mais leve.
Os quatro ficaram conversando até anoitecer, e quando já estava ficando bem tarde Lucy resolve ir para a sua casa.
— Bom, já estamos de saída, vamos Anne. —Afirma, enquanto mostra um olhar que acalmava.
— Tá bom mãe, até mais Herói Rieron, a gente se vê na seleção real Leo! — Exclama, enquanto se despede.
Antes de ir, Lucy para e cochicha no ouvido de Leo.
— Cuide bem dela, Leo. Ela sempre admirou o herói por ter salvo o reino do rei do demônio, mas, como cresceu no orfanato, a visão delas dos demônios é diferente da maioria das pessoas. Enquanto a maioria sente raiva ou medo deles, ela sentia curiosidade, tenho medo que sua curiosidade a ponha em perigo por isso cuide bem da minha menina.
Depois das duas saírem, sobram apenas Rieron e Leo na sala, pelo horário os dois resolvem ir para casa e no caminho os dois começam a conversar.
— É sua mãe Leo como ela está? — Pergunta, na intenção de começar um bate papo.
— O mesmo pai, com bastante saudades.
— Imagino, ano passado não pudemos nos reunir pessoalmente, mas pode ficar tranquilo, amanhã faremos o teste do projetor de holograma. — Afirma, demonstrando animação.
— Eu já ouvi falar nisso, não sei os detalhes, entretanto sei que vocês vão usar como combustível magia de luz né. — Exclama, demonstrando curiosidade sobre o assunto.
— Mais ou menos isso. — Afirma, não detalhando muito.
Os dois continuam conversando até chegarem em casa. Ao chegar, eles veem Nily usando uma espécie de pijama.
— A grande carvalheira Nily de pijama deitada no sofá, que momento incrível da minha vida! — Exclama, enquanto dá gargalhadas.
— Você não muda, né filha! Você consegue ser a pessoa mais séria e mais desleixada que eu conheço. — Afirma, enquanto tenta segurar a risada.
— Me deixem em paz vocês dois! Amanhã vou começar uma rotina infernal, por isso quero descansar. — Retruca, claramente irritada.
— Você já parou para pensar que esse seu jeito desleixado é a razão pela qual você nunca arrumou um namorado? — Pergunta, olhando com expressão de deboche
— Eu já estava pronta para ir dormir, mas agora iremos ter uma sessão de treino. — Falava isso enquanto tinha um sorriso maldoso.
— Essa não é uma das suas sessões infernais de treino? — Questionou, demonstrando medo.
— Pode ficar tranquilo, esse será muito pior. — Responder, continuando o sorriso maldoso
Foi dito que naquela noite o grito de dores do Leo foram todos escutados por todos no reino de Anesa. Já no dia seguinte, todos os cidadãos do reino vão para a entrada da biblioteca, para ver os seus novos representantes. Várias famílias, tanto nobres quanto cidadãos comuns iam para esse evento, dizem que naquele reino esse era uns dos maiores eventos que ocorria todo ano.
Leo estava bastante ansioso, essa poderia ser uma oportunidade de ouro para ele. Seu pai e sua irmã, como eram grandes cavaleiros, foram bem antes para fazer a proteção do evento. Durante o trajeto para o evento, Leo encontra Anne enquanto ia para lá.
— Bom dia Leo! Exclama, com uma expressão serena.
— Bom dia Anne, a Lucy também está fazendo a proteção do reino? — Pergunta, com intenção de saber se ela estava sozinha.
— Mais ou menos isso, já que você está sozinho também vamos juntos para a seleção! — Exclama enquanto mantinha um sorriso.
— Ok vamos juntos! — Responde, um pouco envergonhado. Os dois então começam a andar juntos rumo ao grande evento.
— Diz aí Leo, tá animado? Você acha que você será escolhido por uma das armas? — Pergunta, muito curiosa para saber como Leo estava se sentindo.
— Estou bastante animado! Como não sei usar magia tenho, uma arma lendária seria perfeita. — Responde, bastante animado.
— Você não sabe que magia você pode usar, sério? Por que você não fez o teste de aptidão mágica? — Questiona, curiosa para saber um pouco mais sobre o Leo.
— Ah é que meus pais e irmãos tem magias tão poderosas que tenho medo de não ter nenhuma. — Responde, de forma meio deprimida.
— Para com isso Leo! Saber usar magia é só detalhe, a Nily é uma grande cavaleira e quase nunca usa magia! — Exclama, tentando animar o seu amigo.
—Mas ela tem uma espada lendária! — Retruca sarcasticamente.
— Aí você destruiu meu argumento. — Respondeu abalado.
Os dois então se aproximam do evento e, como estava uma multidão, passam despercebidos e, antes de entrar na biblioteca eles veem a Lucy em palco fazendo um anúncio.
— Atenção todos, hoje depois da seleção real teremos um recado de uma pessoa importante para vocês, então fiquem aqui até o final do evento. Lembrando vários dos nossos jovens já fizeram a seleção real,
— Leo fica aqui, vou lá perguntar que foram .
— Moço o senhor pode me informar, alguém saiu da seleção real com alguma arma lendária?
— Todos os filhos dos heróis saíram com armas lendárias e, pelo o que sei, umas outras três pessoas também conseguiram além deles.
— Obrigada senhor! — Responde, com um sorriso gentil.
— Voltei Leo, vou resumir; todos os filhos dos heróis saíram com armas lendárias, e mais outros três também. — Exclama, parecendo estar feliz em saber disso.
— Obrigado por ir lá perguntar Anne. — Agradece, com uma expressão serena.
— Por nada, vamos logo, eu tô muito animada — Responde, com um sorriso no rosto.
Anne agarra a mão de Leo e saem correndo para a sala, chegando lá havia apenas mais algumas pessoas e dois guardas protegendo a sala. Depois de um tempo esperando finalmente a vez de Anne chegar.
— Estou indo lá Leo! Me deseje sorte. — Exclama, com sorriso em seu rosto.
— Boa sorte Anne.
Ela então entra na sala, e fica lá por alguns minutos, após algum tempo Leo escuta um grito saindo da sala.
Ele então sai correndo em direção a sala, mas é parado pelos guardas.
— Me deixem passar! — Exclama, com uma expressão de desespero.
— Calma garoto, isso não é um grito de socorro. — Contesta, tendo uma expressão séria.
Então Anne então sai correndo da sala e pula dando uma abraço em Leo.
— Anne, o que você está fazendo? — Pergunta, confuso e envergonhado.
— Eu consegui! Leo eu consegui! — Grita, enquanto demonstrava muita felicidade.
— Você conseguiu uma arma lendária? — Perguntava, enquanto expressava felicidade.
— Sim, eu consegui! Mais tarde eu conto mais sobre, vai lá pegar a sua, vou ficar te esperando aqui. — Exclama, enquanto não parava de sorrir.
— Beleza vou indo e só aceito você sair de lá com arma lendário. — Afirma, demonstrando confiança.
— Por favor entre na sala e estique sua mão à biblioteca
Leo entrou na sala, pelo que percebeu aquilo parecia mais um cofre do que uma biblioteca. As armas e os livros daquela suposta biblioteca ficava no primeiro andar, e ele estava no segundo, pelo segundo andar dava pra ver toda a biblioteca. Então, por percepção, deveria ir no lugar onde a visão é mais ampla.
Então Leo segue até algo que parecia uma varanda, pois aquele era o lugar onde teria mais visão. Ao chegar lá e esticar a sua mão, antes de qualquer acontecimento, um estrondo acontece e a biblioteca começa a tremer junto com um apagão. Leo sem entender o que estava acontecendo e esse momento é interrompido por um guarda sendo arremessado na direção dele que, ao tentar segurar, o impacto o joga com tudo na varanda. Mesmo com dor, Leo se levanta e vê outro guarda caído em uma poça de sangue e, andando um pouco, vê o responsável por tudo aquilo acontecer .
Uma pessoa que aparentava ser menor de um metro e sessenta centímetros estava de frente a Anne que parecia bem machucada, ele então vê e pega a espada de um guarda morto próximo e vai para cima do assassino. Leo tenta atacar, mas não previa que o assassino poderia ser extremamente rápido e, após desviar, aplica uma sequência de golpes que acaba sendo arremessado na parede. Mesmo ferido, Leo se levanta, agarra a espada e vai com tudo contra o assassino que desvia com facilidade. O assassino, com suas duas adagas, então começa uma sequência de golpes que, por causa da extrema velocidade dos golpes, Leo acaba recebendo vários cortes pelo seu corpo e, para finalizar, aplica um chute na barriga sendo arremessado em direção de Anne.
Anne mesmo machucada segura Leo e ao vê-lo naquela situação, percebeu que ele não conseguiria lutar mais com todos aqueles machucados e fala:
— Não queria usar isso agora, mas vejo que vai ser preciso. Floresça Kami no sukui.
A arma lendária de Anne foi finalmente descoberta, um anel que estava usando, que Leo nem percebeu a existência, era a arma lendária que havia ganhado. O anel então, ao ser ativado, cria uma pequena redoma em volta de Anne, aquela redoma parecia curar tanto Leo quanto a Anne.
— Essa é sua arma lendária? — Responde, com um sorriso no rosto.
— Infelizmente você descobriu mais cedo que gostaria, mas agora se levante. — Exclama, enquanto parecia sentir dor.
Leo então novamente e pega a espada, mas ao procurar o assassino ele havia sumido. Ele então sente uma presença assassina atrás dele que, ao se virar para defender, o assassino, por ser mais rápido, destrói a espada com suas adagas e acerta Leo perfurando a sua barriga. O mesmo então cai no chão.
— Leo não!!! — Anne grita em desespero.
O assassino, após esfaquear Leo, começa andar em direção de Anne, mas sente que seu pé estava sendo puxado por aquele garoto. Ele então se vira e dá um grande chute em Leo, que é arremessando para longe e volta a caminhar na direção de Anne, entretanto ele escuta uma voz.
— Você acha que me derrotou! — Exclama, enquanto escondia toda a sua dor.
O assassino corre na direção de Leo com toda sua velocidade; ao mesmo tempo Leo começava a pensar como poderia vencer.
— Nenhum dos meus ataques funcionaram, não posso vencê-lo no meu estado atual, mas se eu segurar ele por tempo suficiente, talvez a Nily apareça para salvar a Anne, mas eu, não consigo achar formas de sair vivo dessa. Merda! — Pensa Leo irritado e frustrado.
Então ao começar a desistir de sua vida, Leo começa a escutar uma voz.
— Não desista, não será essa batalha que você irá morrer.
Leo que mal se aguentava em pé, acha aquele um fio de esperança então e novamente escuta aquela voz.
— Ataque!!!
Sem entender o que estava acontecendo, Léo simula que estava segurando uma espada, e no momento que o assassino finalmente iria desferir seu golpe final. Leo ataca com sua espada imaginária, e as adagas que iam acertar a mão de Leo são inesperadamente paradas por algo que segurava. Uma espada negra com vários detalhes em vermelho surge do chão e, agora, estava em sua mão parando o golpe do assassino.